História Presidencial

Umaro Sissoco Embaló 

Nascido em 23 de setembro de 1972 em Bissau, Guiné Bissau. Ele é um político guineense e o atual presidente da República.

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, é um político e militar que assumiu o cargo em 27 de fevereiro de 2020, após vencer a segunda volta das eleições presidenciais. Antes de ser eleito, foi primeiro-ministro do país entre 2016 e 2018, nomeado pelo então presidente José Mário Vaz. É também general de brigada na reserva e especialista em questões africanas e do Médio Oriente. Como chefe de Estado, tem defendido o diálogo e a reconciliação nacional, bem como o reforço da cooperação regional e internacional.

Também exerce a função de presidente da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

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José Mário Vaz (2014-2019)

mais conhecido por JOMAV

Nascido em Cacheu, 10 de dezembro de 1957. 

O José Mário Vaz, militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde desde 1989, concorreu à presidência em 2014 mas antes houve uma outra eleição . Após a morte do presidente em funções, Malam Bacai Sanhá foi realizado em 2012 outra eleição presidencial onde os resultados da primeira volta tiveram Carlos Gomes Júnior, candidato do PAIGC, e Kumba Yalá, candidato do PRS, como os dois candidatos mais votados, com esse resultados deveria ter segunda volta que nunca aconteceu devido a golpe de estado levado a cabo duas semanas antes da realização das eleições e os resultados eleitorais da primeira volta foi anulados.

Em 2014, foi realizada uma nova eleição e o PAIGC concorreu com José Mário Vaz e venceu,com o seu 5 anos de mandato ele se tornou o primeiro presidente da Guiné Bissau a concluir o mandato.

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Malam Bacai Sanhá

 Nascido em Empada, 5 de maio de 1947 e falecido em 9 de janeiro de 2012.

O Malam Bacai Sanhá se juntou ao partido PAIGC em 1969 e em 1999 se candidatou pela primeira vez à presidência representando o PAIGC, mas perdeu para Kumba Ialá. Nas eleições presidenciais em 2005, ele voltou a se candidatar, mas perdeu novamente no segundo turno para João Bernardo "Nino" Vieira.

Em 2009, concorreu novamente e foi eleito como presidente da República da Guiné Bissau.

Em 9 de janeiro de 2012, antes de terminar o seu mandato o Malam Bacai Sanhá faleceu em um hospital em Paris, onde estava recebendo tratamento médico.

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Kumba Ialá 

Nascido em Bula, 15 de março de 1953 e falecido em 4 de abril de 2014.  O Kumba Ialá iniciou sua carreira política no final dos anos 1980, ele fazia parte dos fundadores do Partido (PAIGC). Mais 1998 deixou o partido para formar seu próprio partido, o Partido da Renovação Social (PRS).

Em 2000, Ialá concorreu às eleições presidenciais como candidato do PRS e venceu e em 2003, Ialá foi deposto em um golpe militar liderado pelo general Veríssimo Correia Seabra. O general Veríssimo Correia Seabra, líder do golpe, referiu-se à "incapacidade" do governo de Ialá como justificativa para o levante. Ialá anunciou publicamente sua renúncia em 17 de Setembro, e um acordo político estabelecido naquele mês proibiu-o de participar da vida política por cinco anos. Ele foi preso e mantido em custódia domiciliar por vários meses antes de ser libertado sob pressão internacional. Depois da sua soltura o Ialá anuncia que poderia participar da campanha eleitoral do PRS, apesar da proibição contra suas atividades políticas.

Em 2005, o Kumba Ialá foi escolhido como candidato do PRS para as eleições presidenciais e o Supremo Tribunal permitiu-o de permanecer no pleito eleitoral mas foi derrotado por João Bernardo "Nino" Vieira. Ele concorreu novamente em 2009 nas eleições presidenciais que foi vencido por Malam Bacai Sanhá.


Morreu em abril de 2014 em Bissau, após sofrer um ataque cardíaco. Ele é lembrado como uma figura controversa na política guineense, cujo mandato como presidente foi marcado por altos e baixos.


João Bernardo Vieira 

mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna.

Nascido em Bissau, 27 de Abril de 1939 e falecido em 2 de Março de 2009. O João Bernardo Vieira foi presidente da Guiné Bissau em 1980 a 1993 depois de derrubar o governo de Luís Cabral em um golpe militar sem derramamento de sangue, o que levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu se tornar um partido separado.

Depois do término da proibição de partidos políticos em 1991, em 1994 foi realizada a primeira eleição e ele venceu e se tornou como o primeiro presidente eleito do País. O mandato durou até 1998 depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho do mesmo ano, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira em 1999. E ele se refugiou em Portugal.

Em 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau depois de 6 anos de exílio em Portugal o Vieira voltou e foi eleito novamente como presidente.

Em 2009, ele foi assassinado em sua residência em Bissau, em um suposto caso de vingança por parte dos militares guineenses que o acusavam de envolvimento na morte do general Ansumane Mané , seu antigo aliado.


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Luís Severino de Almeida Cabral  

Nascido em Bafatá, 11 de Abril de  1929 , e falecido em 30 MAIO 2009.  

O Luís Cabral foi um dos fundadores do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ele subiu na liderança do partido depois da morte do irmão Amílcar Cabral em em janeiro de 1973, a independência da Guiné foi declarada unilateralmente em 24 de setembro de 1973. Depois de alcançar a independência, o PAIGC foi instituído como o único partido político legal da Guiné-Bissau e Cabo Verde e Luís Cabral tornou-se o primeiro presidente do da Guiné Bissau e Cabo Verde.

Em 1980 foi realizado um golpe militar contra o Luis Cabra sem derramamento de sangue na Guiné-Bissau organizado pelo primeiro-ministro, o general João Bernardo Vieira. Este evento levou ao abandono da proposta de unificação da Guiné-Bissau com Cabo Verde.

Depois desse golpe o Luís Cabral deixou de fazer política e se dedicou a outras práticas.

Em 2009, Luís Cabral faleceu em Lisboa, vítima de doença prolongada.

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